Quanto de você habita o que você faz? #009
Hoje estamos e somos muito diferentes daquilo que esperávamos ser há alguns anos.
Os últimos anos transformaram nossas vidas pessoais e profissionais. As formas como trabalhamos mudaram e as maneiras de ensinar e se educar também.
Com isso nos tornamos acumuladores:
De cursos.
De certificados.
De masterclasses.
De e-books
e de mais um montão de coisa educacional, na esperança de todos eles nos comprovarem como bons profissionais, boas empreendedoras, bons donos de negócio. E nisso a gente se perdeu a tantos métodos, fórmulas, hacks, que esquecemos que aquilo que nos valida são nossas crenças.
Difícil de acreditar né? Mas tudo aquilo que aprendemos, a forma que aprendemos ou até o que não conseguimos compreender, foi porque muito além de técnica e teoria, existia a personalidade daquele que ensinava.
E é essa personalização que nos torna bons profissionais e nos dá um propósito naquilo que fazemos.
Não faz muito tempo que vi um conteúdo de uma psicóloga que dizia: “Você é a maior especialista em você” - mesmo assim nos colocamos a prova e em dúvida quase sempre: “será que eu sei o que eu sei?”, “mas fulano sabe mais que eu”, “meu modelo é errado?”, “mas já causei muitas transformações com minha forma de fazer”.
Lhes apresento, sua maior sabotadora: VOCÊ 🙂
Segundo uma matéria do Fantástico, uma pesquisa demonstrou que uma média de 70% de pessoas que estão no mercado de trabalho já sofreram desses sintomas, dessas sensações, como se a qualquer momento as pessoas fossem descobrir que elas não têm aquela capacidade, aquela habilidade. E ainda, a partir do artigo: SÍNDROME DO IMPOSTOR: QUEM PODE DESENVOLVER, SINTOMAS E TRATAMENTO de Isabelle Manzini, pessoas não brancas e LGBTQIAP+ são as mais afetadas pela condição da síndrome do impostor.
Com isso quero te trazer a reflexão: quanto de você habita o que você faz?
Quantas vezes você foi capaz de confiar em si e nos diversos conhecimentos acumulados a ponto de moldar e compreender a “fórmula” que faz mais sentido pra você e para as vidas que você transforma no seu dia a dia?
Deixa eu te contar uma coisa pessoal por aqui, pra minha amada sogra (amada mesmo, sem ironia, tá? hahaha) sempre existe um jeito certo de fazer tudo: se o acompanhamento tem molho, não se come com feijão. Mas eu amo por feijão em tudo mesmo que seja carne de panela ou strogonoff. Porque por mais que exista um jeito certo e um ambiente padronizado, é o pensar diferente que me prova meu profissionalismo e move a minha criatividade.
E por aí?