Eu não frito pastel, só frito meu cérebro mesmo 🤡

Sim, em 10 anos de profissão aquilo que mais me acontece é alguém pensar que meu trabalho é rápido, e sinto te dizer, mas...

Se você é millennial vai se lembrar daquele meme do desenho "Pica-Pau" que diz "Em todos esses anos nessa indústria vital, essa é a primeira vez que isso me acontece" e bom, em 10 anos de profissão aquilo que mais me acontece é alguém pensar que meu trabalho é rápido.

Tanto que se criou uma comparação bobíssima no mercado publicitário e afins, de que qualquer criativo precisa aprender duas coisas: 1. Descascar pepino e 2. Fritar pastel.

A ideia é que a rapidez na criação é equivalente à velocidade de fazer e fritar um pastelzinho, mas apesar de o pastel da feira pode ser frito na hora, sua montagem é preparada muito antes das barracas serem montadas nas madrugadas de sábado. Talvez com esse pensamento possamos, sim, ainda fazer essa comparação, ao ver que

por trás de toda entrega existe um processo bem maior e quase invisível.

Meu lembrete vem acompanhado do palhacito:

E nós profissionais precisamos parar de tratá-lo como tal:

1. Ao parar de aceitar prazos irreais

2. Solicitações que divergem da realidade

3. E permitir que essas demandas ultrapassem nossos limites criativos

Dentro do mercado de design existe especificamente a historinha do “cliente ruim”, “mercado saturado” e “profissão desvalorizada”, o que me faz questionar se certas historinhas não são apenas reforçadas e reproduzidas pelos próprios profissionais (afinal, como vender curso pra designer que acredita estar num mercado incrível, né?)

Enfim, caso você queira saber mais da minha opinião sobre o assunto, na minha newsletter no LinkedIn pude me aprofundar mais. Te convido a ler.

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Falar de 10 anos de profissão, é me fazer ter vários flashbacks ao som de uma música tocante enquanto revivo os melhores e piores momentos, e principalmente como tudo começou. Pra você reviver isso comigo, no vídeo dessa semana no YouTube contei como foi esse meu início ↓

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